quarta-feira, 16 de março de 2011

Em favor do planeta

A terra é mãe, é criatura viva/ Também respira, se alimenta e sofre/ É de respeito que ela mais precisa/ Sem teu cuidado ela agoniza e morre. (Hino da CF/2011)

A Igreja se interessa bastante pela vida do homem. Ela recebeu do Mestre a ordem: “Eu vim para que todos tenham vida e a vida em abundância”.

Em todos os anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realiza a Campanha da Fraternidade, tendo como objetivo conscientizar o povo brasileiro a respeito de um problema que atinge a todos e que requer a atenção de cada um.

A Campanha da Fraternidade tem o seu tempo na celebração no período de Quaresma, quando a Igreja nos convida a não passar adiante, na presença de tantos irmãos e irmãs que dela espera acolhida fraterna, ombro amigo, mãos generosas que os ajude em sua caminhada para o Pai.

Com o tema Fraternidade e a Vida no Planeta e o lema “A criação geme em dores de Parto” (Rm 8,22), a CF deste ano pretende atentar para o impacto destrutivo, provocado por uma série de intervenções humanas no meio ambiente.

Assuntos como efeito estufa, emissão de gases tóxicos, mudanças climáticas, poluição de rios, desmatamento de áreas florestais, entre outros, estão bem presentes no dia a dia, aparecendo com frequência nas manchetes dos meios de comunicação.

Se no passado as mudanças ocorreram por causas naturais, afirmam os cientistas que não podemos dizer o mesmo em relação às atuais, pois estas coincidem com o processo de industrialização que se intensificou nos últimos dois séculos.

Na modernidade, o homem se colocou no centro das coisas e passou a intervir na natureza como uma grande máquina, neutralizando as formas de vida do planeta.

Segundo Roberto Malvezzi, membro da equipe de Terra, Água e Meio Ambiente do CELAM, “é hora de parar, pensar e estabelecer novas referências no trato com a terra”.

Estamos alterando o clima planetário e este fato gera uma reação furiosa do planeta.

A Igreja quer que pensemos sobre esse desafio, considerado por muitos como o maior que a humanidade já enfrentou.

Procuremos estudar o texto-base da Campanha da Fraternidade em nossas comunidades, ouvindo pessoas entendidas neste importante assunto e vamos nos propor a uma série de gestos concretos, que podem ser tomados a nível pessoal, familiar e comunitário.

Então, mãos à obra, pois há muito a ser feito.

Por: PE CELSO ALÍPIO M. SILVA




















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