quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Bangcoc busca preservação das áreas verdes no centro da cidade (matéria com os devidos créditos)

As árvores de Bangcoc, que sobreviveram às transformações na capital da Tailândia, são atualmente um verdadeiro tesouro ambiental para os cidadãos que tentam evitar que as mesmas sejam devoradas pela selva de cimento que avança pela cidade.
A preocupação dos habitantes pela preservação das áreas verdes impulsionou a criação de inúmeras associações como a Fundação Sueb Nakasathien, Green World, Quiet Bangcoc e Big Trees Group, que passaram a realizar campanhas contra o desmatamento das árvores diante do assédio urbanístico.
"Nossa cultura e religião está muito ligada à natureza e, por isso, queremos defender nosso patrimônio", declarou à agência EFE Tawan Changtrakul, que estava sentado sob a sombra de um palmiteiro no templo Dhammamongkol, situado em pleno centro de Bangcoc.
A vegetação tropical do jardim deste templo é uma espécie de oásis na buliçosa avenida de Sukhumvit, onde os imensos prédios se alternam com edifícios de pouca altura e as calçadas existentes são frequentemente intransitáveis.
"Agora os moradores cobram mais das autoridades e das construtoras para que não destruam todas as árvores do perímetro urbano", acrescenta Tawan, um advogado de profissão.
Como em outros bairros, os moradores da comunidade próxima ao templo depositam oferendas ao lado dos troncos, decorados com guirlandas e flores, para honrar os espíritos protetores que, segundo a tradição local, habitam em seu interior.< p> Segundo dados das autoridades locais, em Bangcoc - uma metrópole de 7.761 km² de extensão -, há 5,7 milhões de árvores, incluídos as plantadas em seus 25 parques e as que sobrevivem nos milhares de becos conhecidos como "soi".
Muitas árvores tiveram que ser replantadas ou destruídas devido à galopante construção de shoppings, condomínios e linhas de trem, que corta algumas ruas desta congestionada metrópole de 12 milhões de habitantes.
Desde os anos 80, as construtoras inundam Bangcoc de concreto devido ao pouco planejamento urbanístico das autoridades, que até há pouco tempo não toleravam que a vegetação fizesse parte da nova paisagem urbana da capital.
Com a criação das associações de moradores, as construtoras agora passaram a ser vigiadas e conscientizadas para preservarem o meio ambiente. As autoridades locais, que já ouviram falar da tal mudança climática, também passaram a fiscalizar as construtoras de maneira mais enérgica.
"É necessário algum tipo de proteção legal das árvores no perímetro urbano, da mesma forma que existe uma lei para impedir o desmatamento", diz à agência EFE Waridtha Chiamchirakun, funcionária do Escritório dos Parques Públicos de Bangcoc.
Segundo Waridtha, a colaboração e a conscientização da população são necessárias para proteger as árvores das vias públicas. "As mais vulneráveis são as que estão em terrenos privados, que não podem ser fiscalizadas pelas autoridades como ocorrem em regiões de florestas e terrenos rústicos", acrescentou.
A maioria das árvores que foram retiradas para dar passagem a qualquer construção, segundo Waridtha, é replantada em zonas periféricas. Mas, esta solução também contribui para o desaparecimento das zonas verdes no centro da capital.

Em meados deste ano, o governo publicou um livro sobre as árvores centenárias e de grande tamanho que foram identificadas por meio de um concurso organizado junto com associações ambientais.
Esta iniciativa busca conscientizar o valor de espécies como uma figueira da Índia em uma filial do banco Siyam Commercial, eleita a mais valiosa.
As árvores cumprem uma função essencial para controlar os gases que provocam a mudança climática, tal como evidenciam as campanhas de reflorestamento das Nações Unidas inspiradas na Nobel da Paz, Wangari Maathai, falecida no último mês de setembro.
Além da degradação do terreno e da poluição, o mar também ameaça submergir Bangcoc nos próximos 20 anos. O acentuado afundamento do solo, causado pelos pesados arranha-céus, e a alta do nível do mar, por conta do aquecimento global, são os principais fatores para agravar esta previsão.
Fonte:   EFE - Agência EFE - Todos os direitos reservados.

sábado, 26 de novembro de 2011

Os três R’s da coleta seletiva de lixo


Reduzir, reutilizar e reciclar são os três R’s da coleta seletiva do lixo:

• Reduzir o consumo, pensar antes de comprar, avaliar as embalagens

que vão direto para o lixo. Para se ter uma idéia, 40% do

que compramos é lixo! Uma das principais causas do aumento

da quantidade do lixo é o desperdício.


• Reutilizar é transformar um material em uma outra coisa, dando-

lhe um outro fim. É comum a confusão entre reutilização e

reciclagem. Um exemplo de reutilização é a transformação de

garrafas PET em vassouras, cachepôs, “porta-trecos”, brinquedos.


• Reciclar significa transformar algo usado em algo novo, exatamente

igual ou do mesmo tipo, como, por exemplo, as latinhas de

alumínio que, ao retornarem para as fábricas, passam por um processo

de derretimento e são transformadas em novas latinhas.


A reutilização e a reciclagem não devem ser encaradas como

a solução para todos os males da poluição do planeta. O mais

importante é reduzir a quantidade de lixo produzida atualmente

e, para isso, cada um de nós tem um papel a cumprir.

Incentivar a reflexão de que as coisas não acabam quando as

jogamos fora, tampouco a nossa responsabilidade sobre elas,

é o grande desafio a ser vencido.

Nesse sentido, palavras não bastam, é preciso dar exemplo!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A importância das áreas de preservação permanente para a biodiversidade

Com o crescimento da população humana, muitas florestas perdem espaço para a agricultura. Consequentemente, a biodiversidade vegetal e animal diminui acentuadamente. A taxa de extinção das espécies, que era de 0,2% há pouco mais de 100 anos, hoje é de 23%, ou seja, aumentou mais de cem vezes. Isso pode trazer conseqüências catastróficas para a humanidade.

A água é essencial à sobrevivência de todos os seres vivos e sua produção e manutenção está diretamente relacionada à floresta. Precisamos entender melhor o papel das florestas e preservá-las porque nossa sobrevivência e de todos os outros seres vivos depende disso.
 
Existem evidências que as bacias hidrográficas da Região Nordeste (Bacia Hidrográfica do Nordeste, do São Francisco e Leste), onde há menor cobertura vegetal (Caatinga e Cerrado), são mais sazonais (variam mais entre as épocas de secas e das chuvas) que bacias melhor protegidas por florestas como a bacia Amazônica, em função da maior evapotranspiração e da recarga na bacia hidrográfica.
 
As florestas protegem o solo da exposição direta ao sol, evitando desta forma seu ressecamento, além de abastecerem os mananciais de água de forma mais lenta e regular, estabilizando o microclima.
 
As matas ciliares são formações vegetais que acompanham os cursos d’água, lagos ou represas, cumprindo importantes funções na manutenção do regime hídrico da microbacia hidrográfica, no sustento da fauna e na estabilidade dos microambientes. Outra função importante é o sombreamento dos rios, que permite a entrada de matéria orgânica e sementes utilizadas na alimentação dos peixes. A presença de mata ciliar impede ou dificulta o carregamento de sedimentos, além de bloquear a poluição química causada por agrotóxicos, que aumentam a infecção por ectoparasitos nos peixes e provocam mutações principalmente em anfíbios.
 
Em usinas hidroelétricas, isso pode fazer uma enorme diferença, porque os sedimentos são abrasivos e podem encurtar substancialmente a vida útil das turbinas. Além disso, o custo específico com produtos químicos nas estações de tratamento de água eleva-se com a redução do percentual de cobertura florestal da bacia de abastecimento. Desta forma, o tratamento de água em uma bacia bem protegida pela mata cilar custa aproximadamente de R$ 2,00 a R$ 5,00/1000 por m3 de água tratada, enquanto que em uma bacia desprotegida o tratamento pode custar de R$ 300,00 a R$ 500,00/1000 por m3. Nos EUA, o estado de Nova Iorque investiu em APP e para cada dólar investido, economizaram sete dólares no tratamento de água.
 
O entendimento da relação das florestas implantadas e a água é uma questão muito complexa e deve-se levar em consideração as múltiplas atividades antrópicas, tendo como unidade a microbacia. Deste modo, a floresta deve ser apreciada como uma atividade agrícola qualquer, que visa a produção de biomassa com intenção de obter algum lucro.
 
Além do consumo de água, devemos contabilizar a sua qualidade, o regime de vazão e a saúde do ecossistema aquático, incluindo uma visão mais abrangente sobre a relação do uso da terra, seja na produção florestal, agrícola, pecuária, abertura de estradas, urbanização, enfim, toda e qualquer alteração antrópica na paisagem e na conservação dos recursos hídricos.
 
Quem sabe assim, a sociedade acabará percebendo que uma possível diminuição na quantidade de água, degradação hidrológica qualquer causando sua deterioração, não está somente nas florestas implantadas mas em uma infinidade de outras atividades antrópicas.

A legislação atual preconiza que a mata cilar seja feita com base e a partir da cota máxima do rio, enquanto que a nova proposta é pela cota mínima. Isso é muito preocupante, já que os córregos, que perfazem aproximadamente 90% dos rios brasileiros, desaparecerão em função da retirada da mata ciliar. O Brasil possui 17% da biodiversidade mundial de anfíbios, que vivem preferencialmente nestes córregos de dimensões menores. Isso causará a extinção de várias espécies de anfíbios e na maioria dos peixes (pexies pequeño e médios principalmente, que passam toda sua vida nesta zona do rio) além dos répteis - menos o jacaré, a jibóia e a sucuri, já que os demais também preferem riachos.
 
Os peixes pequenos, de até 15cm e médios - de 16 a 30cm são reofílicos, isto é, necessitam do ambiente lótico para completarem o seu ciclo de vida e ocorrem em abundância nos trechos de rios com fundo de rochas, tanto nas calhas como nas porções mais elevadas dos afluentes. Destacam-se os cascudos, timburés e cambevas. O peixes grandes - maiores que 30cm, embora ocupem as zonas lacustres (rios ou represas de maior profundidade e normalmente com leito arenoso), se reproduzem nos riachos menores. A prática da nova legislação afetará todas as espécies de peixes também.

O Brasil é o país de maior biodiversidade do Planeta. Foi o primeiro signatário da Convenção sobre a Diversidade Biológica e a agenda 21, que preconiza desenvolvimento sustentável, isto é, preservação da natureza ou exploração racional. É considerado megabiodiverso – país que reúne ao menos 70% das espécies vegetais e animais do Planeta. Possui a flora mais rica do mundo, com até 56.000 espécies de plantas superiores, já descritas, acima de 3.000 espécies de peixes de água doce, 517 espécies de anfíbios, 1.677 espécies de aves, 518 espécies de mamíferos e pode ter até 10 milhões de insetos.

Somente no campo medicinal, há na Floresta Amazônica 1.300 diferentes vegetais com reconhecido valor terapêutico. Nas florestas tropicais asiáticas, onde as civilizações atingiram maior desenvolvimento, este número é pelo menos dez vezes maior, embora a floresta deles seja menor que a nossa. Atualmente, 25% dos remédios que o homem utiliza nos países desenvolvidos possuem elementos retirados das florestas tropicais, porcentagem em progressivo crescimento.
 
Pesquisas recentes demonstram que problemas de saúde podem ser solucionados com auxílio de componentes retirados das matas tropicais. Encontram-se catalogados pelo menos 1.400 vegetais com substâncias anticancerígenas. Uma pequena planta das florestas de Madagascar, ameaçada de extinção, aumentou as chances de sobrevivência de crianças com leucemia de 10% (1960) para 90% (1980).

Estima-se que 75% das drogas derivadas de plantas em utilização no mundo, movimentando um mercado de aproximadamente US$ 43 bilhões, foram descobertas a partir da indicação de populações tradicionais.

Recentemente o Instituto Butantã descobriu um único composto retirado da jararaca (Bothrops sp.) que é usado na fabricação do Captopril - anti-hipertensivo que gera aproximadamente cinco bilhões de dólares anuais para a indústria farmacêutica.

Isso mostra que a floresta e sua biodiversidade tem enorme valor econômico, precisamos apenas saber explorá-la. Não podemos perder esse patrimônio por ignorância. Preservar, estudar, conhecer e explorar, social, econômica e ecologicamente é a melhor alternativa. Somos o país da megabiodiversidade, o mundo inteiro nos explora (biopirataria) e nós queremos destruir nosso patrimônio.

 
*Por   Laerte Scanavaca Júnior é engenheiro florestal, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"Ainda é baixa a disposição dos consumidores brasileiros mais conscientes para mobilizar a coletividade,mas é considerável sua disposição de divulgar os produtos das empresas responsáveis." (Instituto Akatu)

A vanguarda dos consumidores informados e ativos no exercício do consumo consciente ainda tende a cuidar mais dos seus próprios atos do que a agir em prol da mobilização social, e também prefere ser mais propositiva a ser punitiva em relação às empresas. Mais gente se dispõe a comprar produtos para incentivar as empresas responsáveis do que a deixar de fazê-lo para punir as irresponsáveis. As evidências sugerem que as empresas brasileiras deveriam dar mais atenção às ações que contribuem para construir sua reputação do que à simples propaganda.

Realizada em janeiro de 2005 entre 600 consumidores previamente definidos como "mais conscientes" segundo metodologia de segmentação do Instituto Akatu – 300 em São Paulo, 150 em Porto Alegre e 150 em Recife, representantes de 43% da sociedade brasileira – a pesquisa "Consumidores Conscientes: o que pensam e como agem" baseia-se num questionário sobre 20 temas selecionados como "eixos pedagógicos", com quatro perguntas para cada um, num total de 80 questões. O detalhamento da percepção dos entrevistados configura-a como ferramenta de avaliação capaz de aferir o estado e o progresso das práticas do consumo consciente no Brasil. Das 80 questões, 37 tratam de valores e opiniões e 43 abordam comportamentos e atitudes, distinção necessária uma vez que não é raro um consumidor declarar-se favorável a uma idéia, mas não traduzir esse apoio em ações concretas. De fato, registra-se mais adesão a valores (70% de respostas positivas), do que a comportamentos (58% de respostas positivas).

Em termos de comportamento prático, as respostas obtidas configuram a existência de um bloco de "grandes adesões" (configurado por respostas positivas de mais de 80% dos entrevistados), um bloco de questões de "baixa assimilação" (com respostas negativas de mais de 35% dos entrevistados) e um bloco de questões "polêmicas" (com alto grau de indefinição, representado por mais de 40% de respostas indefinidas, ou por percentuais de respostas positivas e negativas muito próximos entre si).

As "grandes adesões" configuram, em geral, comportamentos "de eficiência", associados a uma economia no uso de recursos, perceptível ao consumidor a curto prazo. Assim, entre os entrevistados:

• 98% evitam deixar lâmpadas acesas em ambientes desocupados.

• 97% desligam aparelhos eletrônicos quando não estão em uso.

• 96% manifestam disposição de recorrer a órgãos de defesa do consumidor.

• 95% fecham a torneira quando escovam os dentes.

• 94% esperam que os alimentos esfriem antes de guardar na geladeira.

• 90% participaram ativamente do esforço contra o "apagão" de energia.

• 85% escolhem escolas considerando a qualidade e o sistema de ensino.

As questões onde encontramos uma destacada "baixa assimilação" entre os consumidores "conscientes" e "comprometidos" são, em sua maioria, relacionadas especificamente às decisões de compra.

• Uma parcela muito significativa desse público ainda não condiciona, com freqüência, suas decisões de compra a considerações sociais ou ambientais, principalmente se para isso houver dificuldades como preço mais elevado ou dificuldade de informação (caso dos orgânicos e das madeiras certificadas).

• Por outro lado, nos casos onde essas dificuldades são menores (caso de benefícios genéricos ao meio ambiente ou uso de reciclados), parcelas maiores desse público já declaram usar estes critérios de escolha com freqüência.

• A relutância em apresentar denúncias a ONGs ou agências do governo também existe em grande parte desse público.

Revela-se, por exemplo, que:

• 58% não compram produtos orgânicos;

• 53% não verificam a certificação de produtos madeireiros ou florestais;

• 42% não fizeram recentemente alguma compra tendo o meio ambiente como primeiro critério;

• 40% não denunciam fontes de poluição;

• 37% não fizerem recentemente compras de produtos reciclados;

Entre as "questões polêmicas", com alta margem de indefinição, três grandes tendências podem ser identificadas. A primeira, quanto ao uso deliberado do poder de compra para influenciar empresas.

Nesse aspecto, o público pesquisado se mostra ainda dividido: o percentual dos que fazem isso "sempre" é bem próximo ao dos que não o fazem "nunca" e, em geral, o maior percentual é dos que fazem isso apenas "às vezes". Embasando essas conclusões temos que

• 28% freqüentemente deixam de comprar produtos por punição, 28% raramente ou nunca deixam, 43% o fazem eventualmente.

• 37% freqüentemente praticam e incentivam a consumo de "produtos responsáveis", 21% não o fazem, 42% o fazem eventualmente.

• 36% freqüentemente incentivam pessoas a comprar produtos de empresas responsáveis, 19% não o fazem, 45% o fazem eventualmente.

• 41% têm o hábito regular de divulgar empresas que consideram socialmente responsáveis, enquanto 37% não o fazem, e 22% o fazem eventualmente.

A segunda tendência, que também emerge das questões acima, mostra que há uma aparente preferência dos entrevistados em incentivar as empresas responsáveis consumindo seus produtos e divulgando-as. É menor o percentual dos que declaram cancelar o consumo como forma de punição a empresas irresponsáveis. A idéia de que os consumidores são mais ativos para criticar uma empresa que os decepciona do que para elogiar uma empresa que os satisfaz, pode ser válida para a satisfação pessoal, mas aparentemente não o é para o engajamento em prol de causas coletivas.

A terceira grande tendência identificada através das questões "polêmicas" diz respeito à relativamente grande resistência do consumidor quando não se trata de cuidar apenas de seus próprios atos, mas de agir para mobilizar outros. Aparentemente, a cultura de isolamento, de foco exclusivo no trabalho, no estudo ou na carreira, e a desvalorização dos espaços de convivência e atuação pública dificultam uma interação pró-ativa da cidadania. A superação desses impasses é, sem dúvida, um dos maiores desafios para o movimento do consumo consciente. As respostas a várias questões relacionadas com esses comportamentos "de mobilização" revelam que:

• 29% freqüentemente incentivam pessoas que conhecem a pressionar os políticos por melhores leis, 33% não incentivam, 38% o fazem eventualmente.

• 32% freqüentemente se manifestam contra propaganda inconveniente ou imprópria, 28% não se manifestam, 40% o fazem eventualmente.

• 30% freqüentemente discutem com amigos soluções para problemas sociais e ambientais, 27% não discutem, 43% o fazem eventualmente.

• 30% freqüentemente se mobilizam para incentivar as empresas a corrigirem erros, 26% não o fazem, 44% o fazem eventualmente.

• 35% freqüentemente estimulam amigos a participar de movimentos sociais, 24% não o fazem, 41% o fazem eventualmente.

• 25% apóiam regularmente entidades ambientalistas, com trabalho ou recursos materiais, enquanto 35% não o fazem e 40% o fazem eventualmente.

Adicionalmente – com base na análise dos resultados sob os aspectos de "valores" e de "comportamentos", sob as perspectivas social, ambiental e pessoal – foi verificado que, coerentemente com o senso comum, é maior a tendência do público para concordar com as opiniões esperadas de um consumidor consciente, do que para adotar as práticas correspondentes no seu dia-a-dia. Nesse sentido, os percentuais de concordância com os "valores" investigados é praticamente o mesmo, tanto para os consumidores do tipo “conscientes” (grupo com grau mais elevado de consciência no consumo, quanto para os do tipo "comprometido" (com grau de consciência abaixo do outro grupo, mas maior que a média da população). Já em relação aos "comportamentos", o percentual de assimilação é bem maior no grupo dos “conscientes”.

Concluindo, vimos que o percentual de assimilação de valores pelas perspectivas "social", "ambiental" e "pessoal" pelos consumidores pesquisados é semelhante, sendo, respectivamente, de 70%, 68% e 65%. Já no que diz respeito aos "comportamentos", o percentual de assimilação sob a perspectiva "pessoal" é o maior (63%) seguido da perspectiva "ambiental" (56%), e vindo por último a perspectiva "social" (52%). Ou seja, é na perspectiva "social" que encontramos a maior "distância entre intenção e gesto", como se conclui vendo a assimilação de 70% para os "valores", contra 52% para os "comportamentos".


Fonte:  Instituto Akatu - Consumidores conscientes: o que pensam e como agem

sábado, 16 de julho de 2011

Veja quanto tempo a natureza leva para absorver alguns tipos de detritos:



Jornais                                                          2 a 6 semanas


Embalagens de Papel                                      1 a 4 semanas


Casca de frutas                                                  3 meses


Guardanapos de papel                                         3 meses


Pontas de cigarro                                                2 anos

Fósforo                                                              2 anos

Chicletes                                                           5 anos

Nylon                                                             30 a 40 anos

Sacos e copos plásticos                                  200 a 450 anos

Latas de alumínio                                          100 a 500 anos

Tampas de garrafa                                        100 a 500 anos

Pilhas                                                          100 a 500 anos

Garrafas ou frascos


de vidro ou plástico                                      indeterminado


 


• No Brasil, cerca de 38% do papel, 36% do vidro e 62% do alumínio gerados são reciclados.


• Cada 50 Kg de papel reciclado poupa o corte de uma árvore.


• A reciclagem de uma tonelada de plástico, economiza 130 quilos de petróleo.


• Ajude a aumentar estas estatísticas separando materiais recicláveis para coleta ou encaminhando-os a centros de reciclagem.


• As águas subterrâneas são passíveis de contaminação por lixões, aterros industriais, armazenamento, manipulação e descarte inadequado de produtos químicos, entre eles os pesticidas agrícolas, e até mesmo pilhas e baterias de celular.


• O lixo pode provocar doenças como: febre tifóide, leptospirose e infecções de pele.
  
Fonte: baudalola.com
   

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dicas de Sustentabilidade:

A seguir, classificadas pelos temas mais críticos, dicas simples que podem ajudar muito:

 Uma boa economia de água e energia é possível utilizando a quantidade máxima (indicada pelo fabricante) na máquina de lavar roupas e na secadora.
 
 Os aeradores são dispositivos que podem ser instalados nas torneiras para misturar a água corrente com o ar. Assim, menor volume de água é utilizado com a mesma eficiência.
 
 Banhos de banheira consomem aproximadamente três vezes mais água do que os de chuveiro, por isso, evite seu uso freqüente.

 Economize água utilizando apenas a vassoura para manter a calçada limpa, ao invés da mangueira. Caso haja necessidade de lavar a calçada, utilize água coletada da chuva.

 Feche a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba.
 Se você costuma regar o jardim, faça isso no final do dia ou bem cedo, evitando assim que o calor do sol evapore a água utilizada.

 Colete água da chuva que escorre pelas calhas para regar as plantas, lavar a calçada e o carro.

 O óleo de cozinha usado é um dos principais vilões da contaminação das águas: uma colher de sopa de óleo pode inutilizar milhares de litros de água. Armazene seu óleo de cozinha usado em garrafas PET e, caso não tenha nenhuma instituição a quem doar, utilize-o para fazer seu próprio sabão. A receita está no site www.triangulo.org.br.

 Diminua o tempo do seu banho. Em cada minuto, você utiliza 16 litros de água, ou seja, cada minuto a mais do seu banho consome a quantidade de água que uma pessoa bebe por 8 dias.

 Utilize uma bacia ou a própria cuba da pia para lavar frutas e legumes. Lavando-os sob uma torneira aberta, muitos litros de água serão gastos sem necessidade.
 
 Torneiras pingando causam um enorme desperdício de água. Certifique-se de que as torneiras fiquem bem fechadas ou, se necessário, instale torneiras com temporizadores.

 Para lavar a louça, utilize uma bacia com água para ensaboar e outra para enxaguar.

 Dessa forma, você poupa a energia elétrica para restabelecer a temperatura interna do eletrodoméstico.

 Dentro da geladeira, deixe espaços entre os recipientes, assim o ar resfriado poderá circular melhor.

 Sempre que puder, desligue os aparelhos da tomada.

 Tente equilibrar o uso dos aparelhos para não sobrecarregar a rede elétrica, evitando, por exemplo, o uso do ferro de passar e do chuveiro quando muitos outros aparelhos estiverem ligados.
 
 Em horários de pico, como das 18h às 21h, evite o uso de muitos aparelhos elétricos.

 Quando um cômodo estiver vazio, apague a luz e desligue os aparelhos elétricos, evitando desperdícios.

 Você pode economizar energia mantendo a chave de temperatura do seu chuveiro elétrico na posição Verão.

 Caso costume dormir com o televisor ligado, acione o timer para que o aparelho desligue sozinho em determinado horário.

 Dê preferência às escadas para subir ou descer poucos andares. -Além de economizar energia, esse é um ótimo exercício.

 A luz natural pode ser bem aproveitada e reduzir o consumo de energia e o custo da iluminação artificial.

 Existem diversos meios para isso, como a instalação de janelas amplas e cortinas claras, tijolos de vidro, telhas translúcidas ou clarabóias.

 Para usar durante o verão, planeje proteções para as janelas ou áreas voltadas para o sol.-Utilizando persianas, a própria vegetação ou toldos é mais fácil manter a temperatura agradável, não exigindo tanto uso do ar-condicionado.

 Lâmpadas fluorescentes iluminam mais e gastam menos do que as incandescentes. Além disso, sua durabilidade pode ser até 10 vezes maior.

 Em ambientes como empresas, escolas, escritórios e áreas públicas de prédios a instalação de sensores de presença contribui para a economia de energia elétrica.

 O selo Procel indica os produtos mais eficientes e que gastam menos energia. Ao comprar, procure esse selo nas lâmpadas e nos eletrodomésticos.

 Economize energia do fogão e do forno de microondas simplesmente retirando os alimentos congelados do freezer algumas horas antes de serem consumidos, deixando-os descongelar naturalmente.

 Utilize a panela de pressão para cozinhar alimentos como grãos e carnes, pois ela proporciona um resultado mais rápido e economia de gás.

 Se for possível, dê preferência ao ventilador, que consome muito menos energia que o ar condicionado. -Mantenha limpas as lâmpadas e luminárias para conseguir maior aproveitamento da luz gerada.

 Deixe as janelas e portas fechadas quando utilizar o ar-condicionado, assim o ambiente manterá a temperatura ideal por mais tempo.

 Regule o termostato de sua geladeira de acordo com a estação do ano. No inverno, por exemplo, não é necessário o máximo de refrigeração.

 Para economizar gás, aproveite melhor o calor mantendo as tampas nas panelas durante o cozimento.

 Atitudes simples poupam recursos: Corte papéis usados em pedaços menores e utilize para rascunhos, recados e lembretes.

 Revise seus documentos antes de imprimi-los, evitando desperdício de papel, e dê preferência ao uso de e-mails.

 Você sabia que o papel exige grande quantidade de água e energia para ser produzido? Ao utilizar frente e verso dos papéis, você estará poupando muito mais do que as árvores, além de contribuir para menor geração de lixo.

 Em 2006, a reciclagem de 30 mil toneladas do papel das caixas longa-vida poupou 600 mil árvores.

 A cada tonelada de papel reciclada, salvam-se vinte árvores de áreas reflorestadaO papel de FAX não pode ser reciclado em função do seu revestimento.

 Dê preferência ao envio de arquivos digitalizados por e-mail.

 Recuse folhetos de propaganda se esses não forem interessantes para você, pois vão gerar apenas mais lixo.

 Converse com seus vizinhos e entre em contato com uma cooperativa de catadores. Combine um dia da semana para que a cooperativa colete os materiais recicláveis que vocês armazenaram.

 Não use a privada como lixo.
 Muitos litros de água são gastos desnecessariamente para descartar resíduos sólidos como papel higiênico e tocos de cigarro.

 Ao comprar, escolha bens duráveis e de qualidade, mesmo que um pouco mais caros. Produtos que precisam ser freqüentemente repostos agravam a produção de lixo.

 Muitas farmácias já oferecem quiosques de coleta para embalagens de remédios, seringas e medicamentos vencidos. Utilize esses postos ao invés de descartar medicamentos no lixo comum.

 Quando trocar seu telefone celular, descarte seu aparelho antigo, as baterias e o carregador num posto de coleta junto à loja de sua operadora.

 Muitas partes descartadas dos alimentos são, na verdade, fonte de muito valor nutritivo. Folhas, talos, cascas e sementes podem ser usados em receitas, evitando o desperdício e o aumento de lixo.

 Diminua a geração de lixo dando preferência a embalagens que atendam o consumo da sua família e/ou equipe. Por exemplo: se existe muito consumo de água mineral, compre embalagens de 2 litros ao invés de garrafas pequenas.

 Ao invés de jogar no lixo revistas, livros, móveis, utensílios e outras coisas, encaminhe para a Assistência Social de sua cidade ou para instituições de caridade. Sempre existem pessoas necessitadas que farão bom uso do que você não quer mais.

 Se puder, leve sua própria sacola ao fazer compras, evitando usar mais sacolas fornecidas pelos supermercados. Esse tipo de plástico, que em sua grande maioria vai parar nos lixões, leva 450 anos para ser desintegrado.

 Antes de Reciclar, pense em Reutilizar os materias. Dar novos usos aos produtos que iriam para o lixo é uma grande contribuição!

 Tenha sempre no seu carro uma sacolinha para o lixo.

 O lixo jogado nas ruas causa problemas para todos. Exija do poder público a instalação de lixeiras e conscientize quem você puder!

 Um pouco de café ou gordura (como margarina ou maionese) pode inutilizar vários quilos de papel para reciclagem, por isso, separe corretamente o lixo evitando que resíduos orgânicos possam danificar o lixo seco.

 Prefira produtos com o mínimo possível de embalagens, gerando o mínimo de lixo.

 Para que a reciclagem do lixo possa ser feita, o primeiro passo deve ser dado por você: a separação correta do lixo seco e do lixo orgânico.

 Pilhas e baterias não devem ser descartadas em lixo comum, pois possuem componentes químicos que contaminam o solo e as águas, causando grandes danos à natureza e aos seres vivos. Separe as pilhas e baterias e procure um posto de coleta existente em sua cidade.

 Vários produtos de consumo diário são oferecidos na versão refil. A embalagem de refil utiliza menos recursos para ser produzida e é mais facilmente reciclável, além de ser mais barata. Da próxima vez que fizer compras, procure o refil do café solúvel, da maionese, do shampoo, do detergente...

 Na feira e no supermercado, compre apenas o necessário para a semana, assim você terá sempre alimentos frescos e evitará o desperdício.

 Você já fez alguma coisa pela preservação do planeta hoje? Mexa-se, ainda é tempo!

 Ao utilizar produtos de material reciclado, você contribui com a preservação do planeta evitando a extração de mais recursos naturais.

 Você sabe qual e o impacto do seu estilo de vida no planeta? O site www.myfootprint.org poderá ajudá-lo nessa descoberta. Calculando a sua "pegada ecológica" você saberá o quanto está contribuindo ou não para a sustentabilidade do mundo e quantos planetas Terra são necessários para sustentar a sua rotina.

 Ao consumir, prestigie as empresas que adotam atitudes sustentáveis. Isso funciona como um incentivo para que mais e mais empresas comecem a se engajar na preservação do planeta!

 Pense nos seus fornecedores: escolha e contrate aqueles que se responsabilizam por todo o ciclo do material que fornecem, ou seja, produção, transporte, uso, descarte e reciclagem.

 Envolva-se: apóie e participe de ações pela preservação dos recursos naturais do planeta!
 
 O site www.iniciativaverde.org.br disponibiliza uma calculadora de CO2 para que você possa calcular a sua emissão anual de gases de Efeito Estufa e a quantidade de árvores que você deverá plantar para neutralizar essa emissão.

 Disseminar os conceitos de sustentabilidade pode multiplicar suas atitudes em prol do planeta! Eduque as crianças, conscientize sua família, seus amigos e colegas. Logo, seremos muitos a contribuir com a preservação e o bom uso dos recursos!

 Aproveite os meses do horário de verão para fazer mais atividades ao ar livre e desfrutar da luz natural, além da economia de energia, sua saúde agradece!

 Você é consumidor! Tem o direito e o dever de exigir mudanças de atitude e posicionamento dos produtores e das marcas.

 Utilize mais papéis e outros produtos reciclados. Essa atitude diminui a necessidade de extração de recursos naturais.

 Ao produzir materiais institucionais ou brindes, pense nos produtos com o foco na sustentabilidade: produza algo que tenha várias utilidades, como, por exemplo, um marcador de páginas que pode ser usado para divulgar uma nova campanha ou evento, um calendário que pode trazer os valores da empresa, blocos com papel reciclado, entre outros.

 Produtos certificados representam uma compra consciente. Os mercados ilegais são baseados em práticas como o contrabando, o desmatamento, a exploração de mão-de-obra, trabalho infantil ou escravo entre outras.

 Quando optar por um imóvel, observe a seguinte dica: os ambientes voltados para o norte são mais frios no verão e mais quentes no inverno. Instale-se de maneira a aproveitar melhor esses ambientes e economizar em ar-condicionado e calefação.

 O lado sul das habitações recebe a maior parte dos ventos frios, por isso devem ser previstas formas de proteção como muros, vegetação e poucas aberturas para o exterior. Essas medidas diminuem a necessidade de aquecimento artificial.

 Lâmpadas de baixo consumo podem custar mais caro na hora da compra, mas representam mais economia e durabilidade no médio e longo prazo. Ao definir a iluminação das peças, procure direcionar e localizar as lâmpadas onde elas são realmente necessárias.

 Sistemas de reuso da água e de coleta de água da chuva são um diferencial interessante na hora de decidir por um imóvel. Caso vá reformar a sua casa, pense nisso também.

 Prefira as cores claras para a pintura interna de seu imóvel, pois isso reduz a necessidade de iluminação artificial.

 As cores escolhidas para a fachada e para a cobertura dos imóveis influenciam diretamente a absorção do calor. Para exemplificar, uma fachada de cor clara - branca, areia, gelo - pode absorver 25% do calor do sol, enquanto uma fachada escura pode absorver até 90%.

 Se você possui espaço, plante árvores frutíferas. Além de proporcionar sombra e alimento, elas contribuem com a limpeza do ar.

 Revise as instalações elétricas do seu imóvel: fios desencapados ou mal isolados podem causar fuga de energia e, conseqüentemente, desperdício e despesa desnecessária.

 A iluminação deve ser adequada para cada ambiente, considerando seu tamanho e sua funcionalidade.

 Ande menos de carro e mais de carona, ônibus, metrô, bicicleta ou mesmo a pé!

 Compartilhe o carro com outras pessoas e coopere na redução da emissão de gases de efeito estufa.

 Esteja atento à manutenção do seu carro. Motores mal regulados consomem mais combustível e produzem mais dióxido de carbono.

 Se for possível, dê preferência a combustíveis alternativos, como álcool, gás ou biodiesel.

 Tenha sempre uma sacolinha de lixo dentro do seu carro.
 
 
Fonte:  Green Company.com / Molter & Associados
 

terça-feira, 7 de junho de 2011

País precisará investir R$ 1 tri em energia

Serão necessários R$ 1,02 trilhão em investimentos para aumentar a capacidade de oferta de energia elétrica, petróleo, gás e etanol no Brasil até 2020. Deste total, quase metade será aplicada pela Petrobras, e, em escala menor, pela Eletrobras.

Os dados fazem parte do Plano Decenal de Energia do governo, divulgado ontem pelo presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim.

Segundo a EPE, no mesmo período a demanda total por energia subirá 60% no país.

A maior parte dos recursos será aplicada na exploração e produção de petróleo: R$ 686 bilhões (67% do total).

Graças ao pré-sal, o Brasil praticamente triplicará sua produção, que passará dos 2,1 milhões de barris diários em 2010 para 6,1 milhões de barris por dia em 2020.

Nuclear

O plano não prevê aumento da oferta de energia nuclear até 2020. Além da usina de Angra 3, em construção, não há outras projetadas.

Em relação ao gás natural, a oferta total será quase duplicada, subindo de cerca de 109 milhões de metros cúbicos por dia em 2011 para 193 milhões de metros cúbicos diários em 2020.

Na área de biocombustíveis, o etanol concentrará maior parte dos investimentos, de R$ 97 bilhões.

O aumento da frota "flex" no mercado brasileiro irá impulsionar a demanda por etanol que, segundo a EPE, deverá triplicar na década, passando de 27 bilhões de litros em 2010 para 73 bilhões em 2020-- sendo 6,8 bilhões de litros para exportação.

A estimativa é que a oferta de energia elétrica até 2020 aumente em 55%, saltando de uma capacidade instalada de 110.000 megawatts (MW) em dezembro de 2010 para 171.000 MW em 2020.

As fontes renováveis --hidráulica, eólica e biomassa-- terão prioridade, segundo Tolmasquim. Mas o plano prevê também a construção de térmicas movidas a combustíveis fósseis, em especial o gás natural.

Com relação às energias renováveis, haverá queda da participação da fonte hidrelétrica na matriz, de 76% para 67% no período. Já a geração de outras fontes alternativas, como usinas eólicas, térmicas à biomassa e PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), vai dobrar em dez anos, de 8% para 16%.

O destaque nesta área é a geração eólica, que irá saltar de 1% para 7% da matriz em uma década. Com isso, a fatia de fontes renováveis se manterá em torno de 83% ao final do decênio.


Fonte: Folha de São Paulo por Leila Coimbra.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...